Viv'ó vinho
Hora viva senhor dono
Traga um copinho pró tono
E plante-o na folha do sono
Que este que está a ver
Está seco para beber
Que queira, ou não queira crer
Não demore que eu fico
Com cara de mafarrico
Se não tem copo, traga penico
Vivam também os que estão
Aproveitem que é a minha mão
Bebendo mesmo pelo garrafão
Esta vida são dois dias
Um de tristeza e outro de alegrias
Deixemo-nos de cortesias
Ontem foi dia para esquecer
Sei que hoje vou morrer
E não quero ir sem beber
Desculpem-me a brincadeira
Estou sem tostão na carteira
Mas quero tomar a bebedeira
Se não querem conviver
Nem beber para esquecer
Paguem a conta que houver
Que eu bebo por vós até morrer!
Antanho Esteve Calado
Assistente editor: Hugo de Aguiar
deaguiar.hugo@gmail.com
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