pousado num mocho
um mocho dormita
quando vem um coxo
de cana aflita
e expulsa a rapina
que na noite grita
que triste é a sina
e que noite maldita
empós tó-carocho
de viés solicita
convidando o mocho
a pousar na chita
sentado no mocho
o coxo dormita
a seu lado no mocho
a ave cogita
que bom é o coxo
que me deu guarita
na ponta do mocho
de largura estrita
no assento acocho
um canto traquina
o milagre do chocho
que bebeu na tina
o pio do mocho
que azeite era mina
depôs o arrocho
e a perna germina
de manhã o mocho
deserto e catita
vê correr o coxo
com a ave bendita
ferool
Assistente editor: Hugo de Aguiar
deaguiar.hugo@gmail.com
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